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Patronos

Aqui você poderá conhecer um pouco da história dos patronos das 22 cadeiras inicias da Academia Maranhense de Ciências da Administração

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Cadeira nº 01

José Samuel de Miranda Melo Jr

(1968-2021)

Maranhense, natural de São Luís. Administrador, Especializado em Gestão Pública pela Fundação João Pinheiro – BH e em Educação (UEMA). Mestre em Economia com ênfase em Comércio Exterior e Relações Internacionais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Doutor em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi professor e pesquisador do Departamento de Administração da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e da UNICEUMA, onde presidiu o GPADS (Grupo de Pesquisa em Administração e Sociedade). Também foi Técnico de Planejamento e gestão da Companhia Industrial de Produtos Agropecuários do Maranhão (COPEMA), Conselheiro Federal de Administração (CFA), Diretor da Câmara de Fiscalização e Registro e da Câmara de Formação Profissional (CFA), Diretor da Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Extensão (FAPEAD), Presidente do Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (INMEQ), Presidente do Conselho Regional de Administração (2017 a 2020) e Presidente da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB (2020). Coautor dos livros: O Narcisismo nas Organizações - Liderança e Imaginário (2019); O Trabalho e as Organizações na Vida dos Atores Organizacionais (2019); Constructo competitivo das organizações (2017). Foi o idealizador do projeto de criação da Academia Maranhense de Ciência da Administração.

Cadeira nº 02

Fernando Prestes Motta

(1945-2003)

Cursou Administração na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas - EAESP, em 1967.  Percebeu gostar do ensino e da pesquisa acadêmica e, desde cedo, estudou inglês e francês, línguas que dominava, e conhecia também alemão e italiano. Concursado, foi admitido na carreira de docente da EAESP, no Departamento de Administração e aprofundou-se no estudo de Max Weber e dos filósofos da Escola de Frankfurt, Marcuse, Habermas, Horkheimer, Adorno, Walter Benjamin. Em 1973 foi bolsista de estudos do governo francês para seguir cursos na área de ciência de administração, no Institut International d’Administration Publique, e frequentou cursos na Universidade Paris I (Pantheon-Sorbonne). Doutor em Administração de Empresas, na EAESP, lecionou durante toda a vida na graduação, no mestrado e no doutorado, nas áreas pública e de empresas. Autor de vasta obra na área de Administração, publicou vários livros. Contribuiu academicamente, e continua contribuindo, para o desenvolvimento, no Brasil, dos estudos organizacionais e da administração.

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Cadeira nº 03

Elson dos Santos Mattos

(1925-2013)

Carioca da cidade do Rio de Janeiro, nasceu em 1925. Administrador, trabalhou no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE entre 1941 e 1987, desenvolvendo atividades nas áreas de recursos humanos, orçamento e gestão pública. Exerceu no IBGE as funções de Diretor do Serviço Nacional de Recenseamento, Superintendente de Recursos Humanos e Gestor de Orçamento dos Censos Demográficos. Coordenou o Setor de Automação na Reforma do Ministério da Fazenda, participou da criação e implantação do Serviço Federal de Processamento de Dados – SERPRO, sendo o seu primeiro Presidente. Participou e coordenou em 1964 a equipe que criou o CGC – Cadastro Geral de Contribuintes, que, posteriormente, se transformou em Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ. Faleceu no Rio de Janeiro em 2013.

Cadeira nº 04

Alberto Guerreiro Ramos

(1915-1982)

Sociólogo e político brasileiro, nasceu em 1915 na Bahia e faleceu em 1982 na Califórnia. Estudou na Faculdade Nacional de Filosofia e na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi professor da Escola Brasileira de Administração Pública e do Departamento de Serviço Público (DASP), professor visitante da Universidade Federal de Santa Catarina e diretor do departamento de sociologia do Instituto Brasileiro de Estudos Avançados. Pronunciou conferências em Pequim, Belgrado, na Academia de Ciências da União Soviética e na Universidade de Paris. Foi consultor de três presidentes do Brasil: Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart. Ramos saiu do Brasil em 1966 como resultado de dificuldades causadas pela revolução militar, tendo sido professor de administração pública na University of Southern California. Escreveu vários livros e mais de duzentos artigos entre eles O problema nacional do Brasil, Administração e estratégia do desenvolvimento, A nova ciência das organizações, Administração e contexto brasileiro e Sociologia e Teoria das Organizações. Em 2010, em sua homenagem, o Conselho Federal de Administração instituiu o "Prêmio Guerreiro Ramos de Gestão Pública".

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Cadeira nº 05

Miguel Conte Longo

(1948-1999)

Nasceu em 1948. Baiano da cidade de Salvador/BA. Exerceu várias funções de Diretor/Coordenação, entre eles, Encarregado do Setor das Indústrias Químicas do Norte S/A – QUIMICANORTE, Chefe do Departamento Administrativo e Financeiro do Núcleo de Assistência Empresarial do Maranhão – NAE/MA, Consultor Empresarial do Núcleo de Assistência Empresarial do Maranhão - NAE/MA, Superintendente Administrativo e Financeiro da Companhia Progresso do Maranhão – Crédito, Financiamento e Investimento – CPM, Assessor Técnico da Companhia de Colonização do Nordeste – COLONE, Chefe da Divisão Financeira da Companhia de Colonização do Nordeste – COLONE, Diretor Administrativo e Financeiro da Superintendência de Programas Especiais da Secretaria de Coordenação e Planejamento do Estado do Maranhão, Diretor Superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Maranhão – SEBRAE/MA, finalizando sua carreira profissional na Secretaria Executiva do Centro de Apoio à Média e Pequena Indústria – CAMPI/MA, da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão.

Cadeira nº 06

Belmiro Siqueira

(1921-1986)

Mineiro da cidade de Ubá, fez carreira como professor universitário e soube fazer uso de sua vocação para formar gerações inteiras com uma visão mais humana dentro da ciência da Administração. Atuou na área federal, foi diretor-geral do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP); na área estadual, exerceu a função de Diretor da Escola do Serviço Público; foi Presidente do Conselho Federal de Administração – CFA; foi colunista de diferentes jornais; é reconhecido como um dos introdutores do curso superior de Administração no Brasil; lecionou em 25 universidades do país; foi um dos responsáveis pela coordenação da reforma administrativa do Ministério da Administração. Ele foi um dos representantes da luta para tornar a carreira administrativa mais respeitada e um dos grandes responsáveis por sua regulamentação que ocorreu oficialmente em 9 de setembro de 1965. Durante sua atuação como presidente do CFA, Belmiro intensificou seu trabalho pela afirmação da existência da profissão de administrador de empresas e participou da criação dos Conselhos Regionais de Administração, em diversas capitais. No ano de 1990 foi outorgado post-mortem o título de “Patrono dos Administradores”.

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Cadeira nº 07

Amaro José Theodoro

(1933-2019)

Nasceu em Recife-PE em 1933, mas mudou-se para o Maranhão depois de se formar em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco no ano de 1963. Especializou-se em Planejamento e Orçamento Público pela Organização Pan-Americana de Saúde. Foi um dos fundadores da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão – FAPEAD. Além disso, exerceu o cargo de Técnico em Planejamento e Orçamento Público na Superintendência de Desenvolvimento do Maranhão e na Secretaria de Estado da Saúde. Na UEMA, foi professor Emérito do Departamento de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, onde atuou por mais de 30 anos. Durante sua carreira acadêmica na UEMA, atuou como: Chefe de Departamento; Membro do Colegiado do Curso; Conselheiro do CAD/UEMA; e Professor Titular da disciplina de Planejamento; Orçamento Público e Programação do Setor Público. Faleceu em 2019.

Cadeira nº 08

Vicente Cavalcante Fialho

(1938-2022)

Nasceu em Tauá (CE) em 1938, transferindo-se para Fortaleza, em 1957. Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Ceará. Foi Secretário do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem de Fortaleza. Pós-graduado em transportes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. No Maranhão, dirigiu o Departamento de Estradas de Rodagem, cargo que ocupou até 1969. Neste último ano, foi nomeado Prefeito de São Luís. Entre 1976 e 1978, exerceu o cargo de Diretor-Geral do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em Brasília. Em 1979, foi Superintendente da Amazônia Mineração. De 1985 a 1986 foi Diretor-Geral do Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS), no Rio de Janeiro. Foi Ministro do Ministério Extraordinário para Assuntos de Irrigação.  Foi membro da Comissão Nacional de Energia. Em 1989 foi nomeado Ministro das Minas e Energia. Elegeu-se Deputado Federal. Foi proprietário de emissora de TV no interior do Ceará. Professor Universitário e participante do Plano de Desenvolvimento Integrado na Região Metropolitana de Fortaleza e das diretrizes nacionais de segurança de transportes.

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Cadeira nº 09

Maria Oneide Frota de Albuquerque

(1935-2019)

Nascida no Piauí, na cidade de Esperantina. Casou-se em 1956 com Daniel Aragão de Albuquerque, empresário cearense radicado no Maranhão. Decidiu ser protagonista de sua época, dividindo o tempo entre a família e o trabalho, transitando com habilidade nesses dois ambientes, mesmo em uma época em que tais espaços se mostravam pouco receptivos à atuação feminina. Participou ativamente da vida empresarial maranhense, iniciando suas atividades na Movelaria Imperatriz, uma das primeiras e mais conhecidas lojas de móveis de estilo do Maranhão, fundada em 1966, e posteriormente criou a Chandelle Decorações, pioneira no ramo de decoração de interiores da cidade. Ali aprendeu e ensinou como bem administrar uma empresa, planejando, organizando e gerindo os recursos para atender os clientes com profissionalismo e cortesia. Aos 83 anos, ainda dava expediente diariamente, sempre inquieta na busca de novas experiências e aprendizados. Deixou um legado de coragem, determinação e empreendedorismo.

Cadeira nº 10

Luís Simões Lopes

(1903-1994)

Nasceu em Pelotas (RS) em 1903, teve sua formação em engenheiro agrônomo, mas sempre trabalhou em cargos de gestão. Em 1930 foi nomeado, por Getúlio Vargas, oficial-de-gabinete da Secretaria da Presidência da República. A partir de 1935 Luís Simões Lopes voltou-se para os problemas da administração pública. Simões Lopes assumiu a presidência do Conselho Federal de Serviço Público Civil – CFSPC, esse Conselho preparou o caminho para a instalação do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) criado pelo Decreto-Lei nº 579, de 30 de junho de 1938. Simões Lopes ocupou a presidência do novo órgão, peça central do sistema de integração das atividades da administração geral e principal responsável pela implementação da reforma administrativa durante o Estado Novo. Preocupado com problemas de treinamento de pessoal para o serviço público, Simões Lopes amadureceu a ideia da criação de uma entidade de caráter permanente, e independente do governo, que se dedicasse ao estudo e ao ensino da administração. Em 1944, foi criada no Rio de Janeiro a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 1944 tornou-se o primeiro presidente da FGV, cargo que ocupou até abril de 1993. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 20 de fevereiro de 1994.

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Cadeira nº 11

Hélio Marcos Pena Beltrão

(1916-1997)

Advogado, Economista e Administrador Público, nascido no Rio de Janeiro em 1916, ex-ministro de dois governos do período militar e pioneiro na defesa da simplificação administrativa e dos direitos do cidadão diante do Estado. Funcionário público de carreira, aos 20 anos, ingressou no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI) onde se tornou, oito anos mais tarde, Presidente da Autarquia. Foi Secretário do Interior e Planejamento (1960-1965) no governo de Carlos Lacerda, (Estado da Guanabara) e encarregado da reforma administrativa no primeiro governo militar (1964-1967), do Presidente Castello Branco e ministro do Planejamento (1967-1969) do Presidente Costa e Silva. No governo de João Figueiredo foi ministro da Desburocratização (1979-1983) e da Previdência (1982-1983). Presidiu a Petrobrás (1985-1986) no governo José Sarney e morreu em 1997 vítima de um câncer, na cidade do Rio de Janeiro. Em sua memória foi criado em 1999 o Instituto Hélio Beltrão, Organização Não Governamental, sem vinculação político-partidária, que tem por objetivo promover estudos e propor iniciativas que contribuam para a maior eficiência e agilidade da Administração Pública e reduzam a interferência indevida ou excessiva do governo na vida do cidadão e da empresa.

Cadeira nº 12

José Maria Cabral Marques

(1921 - 2020)

Maranhense de São Luís, nascido em 1929 e faleceu em 2020. Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de São Luís e em Serviço Social pela Escola de Serviço Social da antiga Universidade do Maranhão. Mestre em Ciência Política, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade Técnica de Lisboa, e doutor em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Recife – UFPE. No Estado do Maranhão foi: Secretário da Educação e Cultura; do Trabalho e Ação Social; foi Diretor-geral do Departamento Regional do Sesc e do Senac, no Maranhão; diretor-geral da Associação Brasileira de Teleducação – ABT, Rio de Janeiro. Além de professor universitário, também foi: Reitor da UFMA, Diretor interino da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Reitor da Universidade do Maranhão (católica); Vice-Reitor da Universidade do Maranhão; Reitor da Universidade Federal do Maranhão; Diretor-Geral das Faculdades Integradas – Ceuma; primeiro reitor do Uniceuma (2000); Ocupou a cadeira de número 38 da Academia Maranhense de Letras. Recebeu, ainda, diversas medalhas e títulos honoríficos tanto no Brasil quanto no Exterior, em países como Estados Unidos, França, Portugal, Alemanha e México.

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Cadeira nº 13

Maria José Camargo Aragão

(1910 - 1991)

Nasceu em Pindaré Mirim-MA em 1910. Médica Pediatra e Ginecologista. Trabalhou no Hospital Miguel Couto e na Liga de Defesa Nacional. Enfermeira concursada. Participou do histórico comício de Carlos Prestes no Estádio São Januário do Vasco da Gama, encantada com o líder entra no Partido. Trabalhou no RS; voltou ao RJ e ensinou português e francês aos estrangeiros fugitivos da Europa para o Brasil; No MA, organizou o Partido Comunista no Estado e desenvolveu intensa atividade política, liderando comícios, distribuindo jornais e panfletos nas fábricas. Criou e dirigiu o Jornal Tribunas do Povo e as suas finanças e atingiu 2.600 filiados. Lutou por uma sociedade justa.  Lutou para construir a Sede do Partido e criar a CUT Nacional e local e as Ligas Camponesas, Tesoureira da CUT; criou Congresso de trabalhadores; organizou movimentos para as portas das fábricas; trabalhou na Liga Maranhense do Câncer, Posto de Saúde do João Paulo e dirigiu o Centro de Saúde do Anil.  Criou o Dia Internacional da Mulher e liderou e fundou um grupo, na luta feminista brasileira. Atendia as pessoas e as prostitutas de graça; montou consultório em sua casa e cobrava pouco; organizava almoço chamado “boca livre” e discutia assuntos políticos e culturais. Foi presa e torturada.

Cadeira nº 14

Chames Aboud

(Não conhecida - 1942)

Mulher libanesa, mãe de quatro filhos, que veio ao Brasil em busca de fortuna, saindo das montanhas do Líbano, sem o marido, por volta de 1890. Conseguiu romper as barreiras sociais e culturais, centradas na figura masculina, e constituir a que seria a maior empresa do Maranhão na época. Em 1904, após experiência como mascate e vendas ao redor do Brasil, funda a firma Chames Aboud e Filhos, que alcançou grande prosperidade. Mais tarde, a empresa se tornaria o conglomerado Chames Aboud S/A Comércio e Indústria, composta por empresas de diversos segmentos, como o têxtil, com a Fábrica de Tecidos Santa Izabel, além de fabricação de algodão e de navegação fluvial. Com filiais pelo interior do estado, a empresa diversificava suas atividades atuando, também, no mercado de exploração de babaçu, exportando a produção para portos dos Estados Unidos, até o ramo das importações, sendo pioneira no estado e contribuindo para o desenvolvimento local. Chames Aboud faleceu em 1942, ela foi exemplo de empreendedora em uma época desfavorável e de quem luta por seu direito de realizar sonhos, inspirando gerações no mundo dos negócios.

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Cadeira nº 15

José Oscar de Melo Pereira

(1954 - 2021)

Nasceu em 7 de outubro de 1954, em São Luís - MA. Graduou-se em Administração pela Federação das Escolas Superiores do Maranhão (atual UEMA), em 1981. Administrador registrado no CRA-MA sob o n.º 181. Foi Professor da Rede Estadual de Ensino; Chefe da Divisão de Material e Patrimônio e Chefe da Divisão Administrativa da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Maranhão - CDI/MA (1991 a 1998); Secretário Adjunto de Comunicação Social; Servidor efetivo do quadro de pessoal da Empresa Maranhense de Recursos Humanos e Negócios Públicos - EMARHP (1999 a 2021); Coordenador do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Maranhão, Superintendente de Micro e Pequenas Empresas e Superintendente de Negócios da Secretaria de Indústria e Comércio do Maranhão - SINC (1999 a 2014); Conselheiro da FIEMA; Assessor da Pró-Reitoria de Planejamento da UEMA (2015 a 2018), atuando diretamente na elaboração do PDI-UEMA (2016-2020); Assessor de Relações Institucionais da Reitoria da UEMA (2019 a 2021). Foi agraciado com o título de Professor Honoris Causa da UEMA em 2019. Faleceu em 23 de abril de 2021, vítima da Covid-19. Após a sua morte, foi homenageado com o “Prêmio ODS UEMA”, que leva o seu nome.

Cadeira nº 16

João Bosco Lodi

(1934 - 2002)

Nasceu em 1934. Consultor empresarial, especialista em empresa familiar e Conselho de Administração. Foi Presidente do Grupo Lodi Consultoria, Professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, Assessor da Presidência do Banco Real, Colunista da Revista Carta Capital, bem como colaborava com os Jornais Gazeta Mercantil, Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo (Estadão). Administrador dos Códigos de Conduta da ABEVD – Associação Comercial de Empresas de Vendas Diretas. Foi Membro do Family Firm Institute, em Boston, Estados Unidos e do Editorial Board do Family Business Review. Fundador e ex-Vice-Presidente do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Escreveu mais de vinte livros publicados sobre administração. Foi o primeiro a divulgar no Brasil o método Administração por Objetivos que muito contribuiu para o aprimoramento do estudo da Gestão Empresarial no País. Faleceu em 2002.

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Cadeira nº 17

Catharina Rosa Ferreira de Jesus

(Não Conhecida - 1886)

Viveu boa parte de sua vida na cidade de São Luís do Maranhão, no século XIX. Enfrentou a travessia do Atlântico, em condições desumanas, para servir como escravizada no chamado “novo mundo”. Na província do Maranhão, foi vendida como escravizada de ganho, atuando na região comercial com vendas de comidas e produtos diversos, concentrando seu trabalho na Rua do Trapiche e Rua da Calçada. Teve um filho de nome Pedro Amaro dos Santos, que faleceu muitos anos antes dela. Passou a ter muita notoriedade comercial à medida que expandia suas vendas na região central de São Luís, garantindo a compra da carta de alforria que lhe concedeu a liberdade. Ao que tudo indica, a africana possuía intimidade com o comércio por já exercer tal ofício no continente africano. Uma vez comprada sua alforria, adquiriu um casarão onde funcionava uma tenda de temperos e produtos secos. Bem sucedida na administração comercial, ascendeu social e economicamente, aumentando sua rede de influência na sociedade, adquirindo diversos bens. Em 1886, Catharina Mina faleceu, deixando liberdade aos seus cativos, além de inúmeros bens e recebeu homenagens honrosas das tipografias. Em sua homenagem a antiga rua da Calçada, é conhecida como Beco de Catharina Mina.

Cadeira nº 18

Luciano Fernandes Moreira

(1952 - 2010)

Nasceu no Ceará, em 1952. Foi Graduado em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administração da Universidade Federal do Ceará (UFCE) e Pós-graduado em Administração e Gerência. No Ceará, Foi Secretário de Planejamento e Coordenação; Secretário de Estado da Administração; Coordenador da Reforma Administrativa do Governo Tasso Jereissati. Foi Secretário de Estado de Administração, Recursos Humanos e Previdência, Reitor Pro-tempore da Universidade Estadual do Maranhão, Secretário de Estado do Planejamento Ciência e Tecnologia; Gerente de Estado de Administração e Modernização; Gerente de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão; Secretário de Estado de Assuntos Estratégicos e Coordenador da Reforma Administrativa do Governo Roseana Sarney. No exterior, integrou a missão Técnica Brasileira a Portugal e Grã-Bretanha, para conhecer o Sistema de Informação ao Cidadão (Inforcid) e a modernização administrativa, participando do 1° Encontro de Secretários de Estado da Administração do Brasil e de Ministros Provinciais da Administração da Argentina. Em 2009 assumiu a Secretaria de Administração. Em 2010, em sua primeira eleição foi o 4o Deputado Federal mais votado. Após três meses da posse, teve a sua vida interrompida em um acidente automobilístico. Foi autor, juntamente com Frederico Lustosa, do livro Reforma do Estado e Cidadania - Contexto Maranhão.

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Cadeira nº 19

Diva Bezerra de Farias

(1922 - 2016)

Nascida em Ouricuri-PE, em 1922, aos 21 anos graduou-se professora normalista. Em 1961, junto com o seu marido, decidiu migrar para São Luís-MA, para favorecer os estudos superiores dos seus seis filhos. Com seu espírito vanguardista para a época, começou a empreender e administrar negócios no ramo de joias, tecidos e roupas. Teve também sua própria frota de táxis e comercializou linhas telefônicas, aproveitando a expansão da Companhia Telefônica do Maranhão. Mas foi no ramo imobiliário que sua veia empreendedora teve destaque, sobretudo por conseguir romper barreiras sociais da época, ao consolidar-se como uma referência, num mercado tradicionalmente dominado por homens, se tornando uma das pioneiras e mais promissoras corretoras de imóveis da capital maranhense. Com sua aguçada capacidade de visão de futuro, participou ativamente no desenvolvimento urbano da cidade de São Luís, onde foi responsável pela comercialização de mais de 5.000 casas, terrenos e/ou apartamentos em regiões ainda pouco urbanizadas da cidade, como os bairros da Ponta D’areia e Lagoa da Jansen, bem como na realização de vários novos conjuntos habitacionais. Dona Diva, como era conhecida, atuou no ramo imobiliário de São Luís por mais de 30 anos. Faleceu em 2016.

Cadeira nº 20

Ana Jansen Pereira Leite

(1787 - 1869)

Possuía uma visão estratégica e a habilidade de perceber os melhores negócios: comprou imóveis e fazendas procurando sempre maximizar positivamente suas transações. Com pulso forte, diversificou e administrou seus negócios nos seguintes ramos de atividade: água potável; fábrica de pilar arroz, comercialização de arroz pilado; venda de alcatrão e breu, para tripulação de navios; compra e venda de escravos; olaria; no sítio saudade, fabricava e vendia tijolos e fazia exportação de algodão. Estabelecia metas e melhorava a alimentação dos escravos, conseguindo assim aumentar a produtividade. Com seu tino organizativo e larga visão do mercado, se destacou com ações que se assemelharam ao trabalho da Administração Clássica. O Empreendedorismo passou a ser manifestado a partir das reações ao contexto, pois ela soube perceber essas mudanças, adaptando-se e criando formas de ganhar e multiplicar o seu capital. Seu tino administrativo baseava-se em sua habilidade de saber realizar alianças com pessoas influentes, e conseguir recursos financeiros. No caso específico de Donana, pelo fato de ser mulher, somente com esses procedimentos, ela conseguia o respeito dos seus adversários e a lucratividade nos negócios. Percebe-se a importância desse reconhecimento para a consolidação da percepção administrativa que envolveu uma mulher no século XIX, que sem recursos financeiros, atuava na política, economia, sociedade, tornando-se uma líder de sua época.

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Cadeira nº 21

José Ribamar Barbosa Belo

(1944 - 2021)

Nascido em São Luís-MA em 1944, iniciou sua trajetória profissional em 1963 no D.E.R/MA (Departamento de Estradas e Rodagem), desbravando estradas no interior do Maranhão. Sempre dividindo seu tempo no trabalho e família. Por ser um visionário nato, partiu para a iniciativa privada, tornando-se empresário e fundador da empresa TERMAC de terraplanagem, além de outras empresas de combustíveis e imóveis. Ocupou a Presidência do Conselho deliberativo do SEBRAE de 2003 a 2006, foi Presidente da Associação Comercial do Maranhão no biênio 2007-2008, Vice-Presidente da FIEMA, Presidente do Conselho Temático de Infraestrutura e Obras da FIEMA. Foi também membro do Conselho Temático de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), além de Ex-Presidente do SINCOPEM, participou do Conselho do Educandário Santo Antônio e membro do ICE-MA. Em 2017, recebeu da Assembleia Legislativa do Maranhão a Medalha Manuel Beckman, maior honraria conferida pelo Poder Legislativo Estadual por ser uma personalidade que contribuiu para o desenvolvimento econômico, político e social do Maranhão.

Cadeira nº 22

João Benjamim da Cruz Júnior

(1946 - 2017)

Nascido 1946, era conhecido popularmente como Laguna. Integrante da primeira turma do curso de Letras das Faculdades – embrião da Univali (1965), foi o primeiro presidente do Diretório Acadêmico Cruz e Souza (1965). Graduou-se em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina–UDESC/Florianópolis (1971) e especializou-se em Administração pela Fundação Getúlio Vargas – SP (1973). Mestre em Public Administration pela University of Southern California (1979). Doutor em Public Administration pela University of Southern California (1980) e Pós-Doutorado em Formação de Quadros Gerenciais pela Universidade do Minho (1990). Foi Diretor de Planejamento e Criação da A. S. Propague – Florianópolis. Foi Professor de graduação e pós-graduação da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, com passagens pela Escola Superior de Administração e Gerência – ESAG/UDESC, Fundação Getúlio Vargas – FGV, pela School of Public Administration – University of Southern – California e pela Universidade do Minho – Portugal. Na docência, atuou especialmente com abordagens relacionadas aos temas “Ensino de Administração” e “Delimitação de Sistemas Sociais”.

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